quinta-feira, 7 de agosto de 2008

DIVÓRCIO OU SEPARAÇÃO **


"Na esperança de que me possa ajudar a ultrapassar o desânimo e a tristeza que actualmente sinto, vou muito rapidamente expor a razão deste meu desalento. Depois de 20 anos de uma vida cheia de segurança e de um agradável convívio na companhia de meus pais de quem recebi sempre o maior carinho e compreensão, aconteceu o que eu nunca sonhei que pudesse vir a acontecer:Os meus pais separaram-se! 
Actualmente estou na companhia de minha mãe que muito me estima,
compreende e tudo faz para que eu me sinta bem, mas… não é a mesma coisa. É tudo muito diferente. Eu sinto-me dividido e incapaz de lidar com esta situação. Adoro a minha mãe, mas preciso também da companhia, força e
segurança de meu pai. É necessário e indispensável que ambos estejam juntos para que eu me sinta vivo e completo porque eu sou uma parte de cada um deles.
Nada me fazia prever que surgisse esta situação. Gostava de poder fazer qualquer coisa que levasse novamente a juntar os meus pais. 
Responda-me o mais rapidamente possível. 
Por favor, ajude-me a ultrapassar esta situação."


Meu caro amigo.
Julgo que é assim que o posso chamar porque, há cinco dias, me escreveu uma longa carta a pedir ajuda, além de que a sua «missiva» me deixou todo
este tempo a tentar «engendrar» a difícil e complicada resposta que deveria dar.
Antes de tudo, temos de compreender que o casamento é uma proposta de bom entendimento, mútua ajuda, conjugação de interesses e objectivos, sinceridade de comportamentos e de «abertura completa» entre duas pessoas de sexos diferentes. Não pode ser só um contrato de procriação, erotismo, interesses materiais, de ostentação social ou de qualquer outro tipo que facilmente se possa «desmaterializar» quando os objectivos iniciais forem desaparecendo.

Não haverá exagero ou incorrecção nessa sua avaliação?
Não haverá qualquer outro interesse da parte de «mais alguém»?
Como o meu amigo já tem pelo menos 20 anos de idade, a sua vida pode começar a ter outras
variantes afastado deles.
Como será depois?
Consigo e com eles?
Se eles se «re-juntarem» agora, não será só por sua causa?
Será que no caso dos seus pais os tempos anteriores foram «bons»?
Não se notava a tendência para a separação nos momentos anteriores?
Irão separar-se depois ou voltar a continuar a viver «desconfortavelmente» um com o outro?
É um assunto em que tem de pensar antes de tudo.
Veja o «caso» da Joana nos quatro livros da Plátano:
Como Compreender as Crianças – estratégias de educação
Adolescência: idade crítica?
Preparação para a Maternidade
Como Educar as Crianças – modos de actuação, que também estão condimentados com diversos factos de inúmeras consultas e noções sobre o desenvolvimento humano.
Estes volumes foram transformados agora em «JOANA, a traquina ou simplesmente criança?» na colecção da Biblioterapia.

Veja que quando eles «descobriram» aquilo que os separava verificaram que os pontos em comum eram muito mais importantes e coincidentes. Queriam chegar ao mesmo objectivo por caminhos diversos, provavelmente, devido à educação que deveria ter sido bastante diversa para cada um deles.
Entretanto, se conseguir fazer realçar os pontos afins e comuns que os «juntaram», é muito provável que a «re-união» se processe como no caso da Joana em quem estas regras foram aplicadas, para ela própria as poder utilizar com o seu irmão mais novo. Contudo, o mais importante é as pessoas pensarem racionalmente e não emocionalmente e utilizar, sempre que possível, as leis do comportamento humano. São fáceis de conhecer e estão disponíveis para todos; até as crianças as podem utilizar se forem bem treinadas para isso.
Aproveite também as férias para aprender a praticar aquilo que a Cristina também fez: relaxamento. Vai descobrir isso no livro SUCESSO NA VIDA! Por Que Não? ou no anterior «Como EDUCAR Hoje».
Os livros sobre a Modificação do Comportamento, também da Plátano, podem ser muito úteis porque além da teoria, mostram o modo da sua utilização em casos concretos e ajudam a fazer uma previsão de futuros comportamentos. Estou a preparar um novo livro, EU TAMBÉM CONSEGUI! sobre as vicissitudes pelas quais passou uma «paciente» que, numa idade mais avançada do que a sua, viveu tempos bastante conturbados por causa de problemas semelhantes e não só! E ultrapassou-os com sucesso e vantagem. Desejo que a partir desta intensa leitura -- uma opção de boas férias -- as coisas corram pelo melhor para todos.

Entretanto, se conseguir fazer realçar os pontos afins e comuns que os «juntaram» incialmente é muito provável que a «re-união» se processe.

Em 2018, já existe na colecção da Biblioterapia o 18º livro «PSICOTERAPIA… através de LIVROS…» (R), destinado a orientar os interessados para a leitura e consulta adequada de livros, desde que desejem
enveredar por uma psicoterapia, acções de psicopedadogia, de interacção social e de desenvolvimento pessoal, autonomamente ou com pouca ajuda de especialistas.


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2 comentários:

Anónimo disse...

Fiquei revoltado com os conselhos que deu ao rapaz porque são retrógrados e desagradáveis.
De certeza que não admite o divórcio e muito menos os casamentos entre homossexuais.
Que espécie de psicólogo é você, tanto mais que dá aulas no Ensino Superior?

Anónimo disse...

Estava a «estudar» uma mensagem sobre SIDA, que me foi enviada há pouco, quando vi o seu comentário que tentarei responder ou dar uma explição logo que possível. Desculpe-me se demorar por causa da mensagem que tenho entre mãos e que me parece mais importante do que a resposta para si.
Mário de Noronha