sábado, 6 de junho de 2009

PROFILAXIA E PSICOTERAPIA NA DEPRESSÃO


“Por indicação de alguns dos seus alunos do ISMAT e de outras pessoas conhecidas li este post e o anterior porque há mais de dois anos estou a ser medicada para a minha depressão. Sou enfermeira, a viver com uma pessoa que ganha pouco e preocupa-se consigo próprio. Por isso, não quero ter filhos. Estou a trabalhar num hospital cujos doentes me deixam completamente desorientada. Sinto-me em baixo e, de vez em quando, completamente eufórica, principalmente quando tomo diversos cafés «para levantar o ânimo».Embora tenha só 35 anos, estou a sentir-me completamente velha. O ordenado e especialmente o tempo não dão para fazer uma psicanálise, nem sequer apenas uma psicoterapia de que devo estar a necessitar e que, só agora, o meu novo psiquiatra me recomendou. Às vezes tenho de fazer trabalhos extra para aguentar as despesas cada vez maiores. Contudo, arranjo tempo para
consultar blogs e ler livros. Haverá alguma coisa que possa fazer para «me manter viva» e não ficar a «sobreviver» como está a acontecer agora? Faço este comentário e não envio um e-mail porque os seus alunos também me disseram que preferia assim devido a ter mais facilidade em «manipular» apenas o blog. Também me disseram que tinha publicado já bastantes livros e que alguns deles me poderiam emprestar se os conseguissem «requisitar» para os estudos deles, especialmente agora que vão entrar em férias. Não me vou identificar porque seria muito mau para a minha «reputação profissional» que ainda se mantém acima do «normal», mas pode chamar-me Frederica. Estou a sentir-me cada vez mais aflita e sem esperanças embora tente sempre manter um sorriso.”
3 de Junho de 2009 11:34



Acabei de ler o seu comentário de 3 de Junho ao meu post anterior “RESPOSTA A UM OUTRO COMENTÁRIO” e posso dizer que, de facto, o prefiro a um e-mail.

Fobia (4 SET 2008)
Stress (11 SET 2008)
Hipnoterapia (28 SET 2008)
Confusão na Empresa (20 OUT 2008)
Disciplina, Stress e Aprendizagem (6 DEZ 2008)
Autoterapia (24 FEV 2009)
Psicanálise (18 MAI 2009)
Resposta e um outro Comentário (25 MAI 2009)

Concentrando a atenção no post AUTOTERAPIA, tente seguir e experimentar os procedimentos aí mencionados. Aprenda a fazer relaxamento e tente praticá-lo todos os dias ou mais do que uma vez por dia.
Procure lembrar-se do seu passado e presente, especialmente daquilo que, na minha resposta está mencionado a itálico e a negro. Esforce-se para conseguir lembrar-se de coisas boas que lhe tenham acontecido na vida e também verifique se isso lhe traz, pelo menos de vez em quando, algumas mágoas ou recordações desagradáveis.
Se conseguir fazer isso, procure lembrar-se constantemente dos momentos agradáveis da sua vida. Seguidamente, tente lembrar-se dos momentos desagradáveis, entrar em relaxamento e provocar recordações agradáveis.

Quando conseguir tudo isto, deve estar apta a praticar a auto hipnose e a imaginação orientada.
A parte mais difícil de todas é conseguir entrar em relaxamento. O resto vai tornando-se mais fácil à medida que a prática vai avançando.
É na prática inicial de relaxamento que as pessoas mais necessitam de ajuda. Poderia verificar isso lendo os livros que já estão praticamente prontos para publicação, à espera duma editora:
ACREDITA EM TI. SÊ PERSEVERANTE!
EU TAMBÉM CONSEGUI!
COMBATA A DEPRESSÃO POR SI PRÓPRIO

Mas, enquanto os livros não são publicados, para se encorajar e fazer o que acabei de dizer, vou transcrever alguns excertos do novo livro COMBATA A DEPRESSÃO POR SI PRÓPRIO:

A Isilda (Depressão? Não Obrigado!), que foi ajudada a «restabelecer-se» e a mudar de vida, com a companhia de um novo namorado, deu origem a um livro que, já publicado, ajudou uma outra pessoa, «nova paciente», diagnosticada como depressiva, a conseguir fazer quase uma auto terapia. No fim, esta senhora, «nova paciente», relatou mais ou menos o seguinte que vai constar do novo livro “Combata a Depressão por si Próprio” no capítulo «Dicas» da «Paciente», transcrito quase na totalidade:

“A paciente que, por causa da sua depressão procurava a versão anterior deste livro, foi-se embora e nada mais soube dela até chegar a época das férias grandes do ano lectivo seguinte. Nesse Verão, passados quase dois anos sobre a consulta e a sessão de psicoterapia que tinha sido urgente e rápida, quando eu aguardava a chegada da minha mulher, a paciente, bem-humorada, veio ter comigo, depois de sair de um AUDI novo que me disse ter sido um presente de seu pai.

Informou-me que o artigo sobre a DEPRESSÃO que lera na nossa revista do CPC lhe tinha dado uma visão ainda mais ampla do que aquela que conseguira com a leitura do meu livro e muito diferente da que obtivera com o livro de Carlos Palma o qual lhe causara muito medo.
Contou-me, muito entusiasmada, que através desse artigo tinha consolidado a sua ideia de que o melhor combate à depressão não é uma abordagem medicamentosa mas sim psicológica através da qual o indivíduo vai sendo ajudado a conseguir reforço com as suas boas ideias, sentimentos, acções, planos e imaginações. Isso tinha-a ajudado a ter cada vez mais confiança em si própria e a autovalorizar-se, ultrapassando as pequenas dificuldades que surgiam na vida tal como acontece normalmente com todos.

Porém, achava que o melhor método de profilaxia ou prevenção é ajudar uma pessoa, desde criança, a aprender e a habituar-se a enfrentar as dificuldades da vida nem que, para o efeito, seja necessário fazê-las surgir artificialmente, tal como se faz no atletismo.
Disse-me também que já tinha vendido a casa próximo de Cascais, e enquanto esteve a residir perto de Coimbra, nos primeiros tempos, teve dificuldade em dar aulas e até em recordar a matéria que tinha de expor aos alunos. Porém, nunca falhou na prática do relaxamento, todas as noites, logo depois de fazer 10 minutos de auto-análise (escrever) e de ter mimado o filho, um bocadinho, antes de dormir.
Depois da escrita, tentava lembrar-se do que lhe tinha corrido mal durante o dia. No início, era geralmente das aulas que se lembrava. O marido tinha passado para segundo plano porque a sobrevivência do seu filho se sobrepunha a tudo. Raciocinava acerca do modo como podia melhorar as aulas, entrava em relaxamento e começava a sonhar com a melhor maneira de tirar proveito de todas as situações que teria de enfrentar nas aulas e que seriam semelhantes às já encontradas. Às vezes, entrava logo num sono profundo; outras vezes, parecia que tinha pesadelos e acordava assustada.
-- Estaria a sonhar com alguma coisa invulgar ou fora do habitual? -- perguntei.
-- Não. Eram coisas do passado e compreendi aos poucos que estava a ligar muita importância ao que me acontecia e aos revezes que tinha na vida. Um deles era por os meus pais serem de origem humilde. Isso deixava-me embaraçada a ponto de nunca falar neles ou mentir aos meus colegas e até àquela que me cedeu o seu lugar na Faculdade. Esta mentira durou até ao dia em que ela, por ser a minha melhor amiga, mostrou desejo de ir à casa dos meus pais onde eu vivia temporariamente. Compreendi também que o meu casamento tinha «acontecido» porque ele era meu vizinho, conhecido dos meus pais e o único homem com quem eu falava por força das circunstâncias e com quem casei após cinco anos de convivência.
-- E sente-se bem agora? -- perguntei.
-- Estou óptima. Quando o meu marido soube que eu estava a dar aulas e que tinha sido convidada para orientar mestrados, sem ter tempo para mais nada e sem necessidade de sua ajuda monetária, facilitou-me o divórcio. Quando o meu pai, a quem eu já ia visitar de vez em quando, soube da separação, vendeu uma propriedade que tinha, afastada da sua casa e ofereceu-me um carro. A companhia do neto é muito importante para ele e faz questão de irmos passar quase todos os fins-de-semana em casa dele.
-- Dá-se bem com o seu ex-marido? -- perguntei.
-- Agora melhor do que nunca. Aos dias de semana, de vez em quando, vem buscar o filho para jantar fora. É o dia em que fico com mais tempo para a leitura. Não tenho tempo para mais nada visto que as aulas e a orientação dos mestrados é cansativa e os fins-de-semana são para ler mais alguma coisa e descansar com a família. Assim, não tenho de aturar um homem que sempre exigiu e nunca deu coisa alguma. Era disso que a mãe dele se queixava em relação ao marido e tentava dominar o filho como compensação. Agora, ele até foge da mãe e pouco afecto dedica ao filho. Parece que, para o meu ex-marido, o filho foi apenas uma consequência bio-fisiológica!
Por uma questão de curiosidade e de segurança das informações que estavam a ser preciosas, aventei a seguinte pergunta:
-- E quanto a medicamentos, o que toma?
Olhou para mim com um largo sorriso como que a dizer que a resposta era óbvia:
-- Sabe que sou formada em bioquímica e que devo ter a noção daquilo que os medicamentos
provocam directa e indirectamente, de imediato e a longo prazo. Acha que me iria deixar alienar por eles? Quando lhe telefonei para falar acerca do seu livro sobre DEPRESSÃO, tinha ido ao médico que me receitou imediatamente PROZAC, XANAX e RITALINA. Ao tomar isso, parece que fui ficando um pouco apatetada e medrosa e o culminar de tudo foi o telefonema para si por me ter assustado incontrolada e exageradamente depois de ler o livro de Carlos Palma. Porém, com a leitura do seu livro, baixei a dosagem que estava a manter nos 15 dias anteriores e decidi ir à sua consulta. Com o início do relaxamento feito em casa, baixei a dosagem para um quarto e uma semana depois acabei com os medicamentos, não só por não ter paciência para me preocupar com o horário e a sequência da sua ingestão mas ainda por ter mais em que pensar: as aulas. A partir dessa ocasião, os únicos medicamentos utilizados são os essenciais para gripes, constipações, diarreias, etc.; o estritamente necessário para repor o organismo a funcionar bem. Não quero que ele se transforme num depósito de tóxicos – respondeu enquanto continuava a sorrir como que a perguntar-me se a achava tão parva que continuasse a tomar os medicamentos «venenosos» que lhe tinham sido receitados em tempos.
-- Quais os planos para o futuro? -- perguntei.
-- Aquilo que mais me interessa agora é pensar em melhorar e consolidar a posição na Faculdade. Em segundo lugar, estou a ter muito cuidado na educação do meu filho porque não quero que ele passe por aquilo que aconteceu comigo. Já li alguns dos vossos livros sobre o assunto – disse e olhou significativamente para a minha mulher que estava connosco e continuou -- A companhia masculina fica para segundo plano porque desta vez, se calhar, tenho de escolher com razoabilidade. O meu filho não pode ficar ao dispor de qualquer um. Por isso, quando me vou deitar, todas as noites vejo os «filmes» da minha vida e aqueles que eu gostaria de realizar no futuro e é isso que vou tentar ensinar ao meu filho dentro em breve. O meu casamento foi uma espécie de fuga e aconchego que não desejo ao meu filho nem pretendo que volte a repetir-se comigo.
Disse isto, e olhou para o relógio como que a controlar o tempo. O filho estava à sua espera em casa da amiga que lhe cedera o lugar e que agora se dedicava à investigação de pós- doutoramento em Lisboa.
Estas constatações feitas racionalmente e a frio deixaram-me algum tanto surpreendido. Em psicoterapia regular não teria chegado a melhores resultados. Por isso, recomendei-lhe que lesse mais alguns livros que eu estava a preparar e que seriam brevemente publicados. Já que a leitura do artigo sobre a depressão, inserido na revista dedicada à psicoterapia, a tinha ajudado muito a combater o seu estado de desânimo, resolvi adaptá-lo para ser incluído neste livro como um capítulo, a fim de dar uma visão global sobre a depressão, em conjunto com um outro capítulo já existente. Pedi-lhe também que me desse algumas ideias de «paciente» bem sucedida, para que eu as pudesse transmitir a outros leitores.
Despediu-se de mim prontificando-se a deixar na minha caixa de correio a lista do que ela tinha praticado e que se transcreve a seguir:

1. Como todos temos altos e «baixos na vida», é importante valorizar os «altos» para compensar os «baixos». Para isso, é necessário descansar, ter calma suficiente e concentrar a atenção naquilo que se passa connosco. É importante pensar em tudo racionalmente e não emocionalmente.
2. Vulgarmente, isso não é possível sem estarmos relaxados. Para tanto, é importante atingir o relaxamento que, muitas vezes, tem de ser através do exercício muscular se não se conseguir fazer o outro.
3. Em quaisquer circunstâncias, independentemente de algum diário que se deseje manter, a auto-análise é importante porque além de ajudar a recordar os factos do dia-a-dia, pode fazer reviver as imagens do passado que foram recalcadas e relegadas para segundo plano.
4. Depois, convém relembrar conscientemente as coisas boas que fomos vivendo.
5. Em seguida, estamos prontos para recordar os insucessos actuais e verificar as suas causas e o modo de as termos podido evitar.
6. Comparando esta estratégia com aquelas que foram utilizadas no passado, podemos tirar proveito com a recordação dos sucessos obtidos, o que deve provocar auto-reforço em cada um.
7. Depois, é uma questão de utilizar a imaginação orientada que pode ser induzida, como um «filme», logo que se entre em relaxamento. Antes de iniciar propriamente o relaxamento, basta consciencializar e imaginar o assunto que nos interessa, iniciar depois o relaxamento e deixar que as coisas aconteçam.
8. Podem-se, assim, imaginar e projectar muitas coisas para o futuro. Somos capazes de ver e de vivenciar tudo isto numa espécie de ecrã à nossa frente. O importante é que toda esta imaginação seja mais ou menos realizável e não irrealista. Temos de ter os pés bem assentes no chão. É por isso, que a razão e o realismo têm de funcionar efectivamente.

Com estas recomendações feitas por quem conseguiu conduzir uma «psicoterapia» quase por si própria, mantendo a coerência de que fala no número 8, resta-nos felicitar quem quiser seguir este método de modo a reduzir ou prevenir o risco da entrada em depressão. A falta de profilaxia ou prevenção pode ocasionar os incómodos consequentes, causando grande mal-estar no próprio com a subsequente necessidade da inevitável e dispendiosa intervenção de um psicoterapeuta competente para que não exista qualquer outra menos recomendável.
Anúncios na comunicação social e em panfletos não faltam a propor soluções quase infalíveis e milagrosas. Mesmo assim, a sua utilização, sem qualquer garantia de eficácia e de qualidade, não se faz sem um investimento razoável. Quando as pessoas «entram em desespero» agarram-se a qualquer coisa que se apresente como tábua de salvação e, às vezes, é isso que as leva ao fundo donde têm cada vez mais dificuldades de sair, como se estivessem, inevitavelmente, a afundar-se no lodo.
Por isso, é melhor prevenir do que remediar.

Passados mais três anos, como as recomendações feitas por esta paciente me tinham agradado e o livro estava a ser actualizado para reedição, resolvi telefonar para a Faculdade e saber se ela me poderia atender. Da maneira como a telefonista me respondeu, deu-me a impressão de que a «paciente» era uma pessoa muito conhecida, conceituada e bem aceite naquele meio ambiente.
Pouco depois, atendeu-me, conversou comigo e disse que tudo corria sobre rodas mantendo o esquema inicial de muitos fins-de-semana junto da família. Tinha lido todos os livros publicados desde 1998 e pensara muito em tudo o que eu dizia. Muitas vezes punha o assunto em evidência durante o relaxamento para descobrir como poderia modificar o comportamento do filho num sentido positivo e de sucesso. Ela sentia-se muito bem e nada tinha mudado sob o ponto de vista familiar e afectivo. Não queria compromissos sérios porque dedicava todo o tempo ao filho que, na adolescência, estava a praticar o relaxamento e a tentar visualizar o seu possível futuro depois de ter conhecimento de tudo o que se passara entre os pais, com os quais lidava com muito à vontade. Era pena que o seu ex-marido, já com outro filho da mulher com quem vivia, não tivesse muito tempo para o seu primeiro filho e que, por sua vez, também este não gostasse de conviver com aquela família.

Com esta constatação muito sincera feita de viva voz pela minha «paciente», bem disposta, segura e confiante no futuro e com a informação que lhe dei de que o livro COMO «EDUCAR» Hoje!, já actualizado, seria em breve publicado com o título SUCESSO NA VIDA? Porque não?, sinto-me encorajado a publicar a nova edição deste livro com o título que agora lhe é conferido.
Verão de 2003.”

Depois destas longas informações, resta-me desejar-lha boa sorte, apoio dos seus amigos e uma boa prática do relaxamento e da imaginação orientada.
Pode enviar e-mail ou, de preferência, fazer um comentário quando quiser perguntar aquilo que achar mais necessário para o seu caso.

Como não sei quando terei oportunidade de publicar os livros agora mencionados, quaisquer outras informações poderão ser dadas unicamente a seu pedido.

Se o outros conseguiram ultrapassar as suas dificuldades e descreveram as suas «odisseias» e «sucessos», trabalhando com «perseverança» apenas durante alguns minutos por dia e «deixando que as coisas corressem» durante a noite, qual a razão de Frederica, conhecendo agora a prática dos outros, não atingir um resultado ainda melhor?

Sobre o que me disse, vou resumir aquilo que eu apreendi:

“Tem 35 anos, é enfermeira com boa reputação, tem de trabalhar «extra» para manter o seu nível de vida, vive maritalmente com alguém que não lhe dá grande apoio moral e financeiro, está com uma depressão e a ser medicada há mais de 2 anos e, de vez em quando, sente-se eufórica quando exagera nos cafés para «levantar o ânimo».
Tem tempo para ver blogs e ler livros quando está a descansar em casa. Quer qualquer conselho para se livrar da situação em que se encontra e que a consegue envelhecer cada vez mais.”

Apesar de me ter dado muitas explicações, não consegui saber o seu passado. Os seus pais, a sua infância, a sua «educação» os seus amigos daqueles tempos, a sua instrução e os êxitos e fracassos, inclusive os profissionais. A sua vida social que julgo ser de algum convívio mas não muito e sem grande participação do seu companheiro.Por isso, deve compreender que temos de ir às causas, sempre que possível, para tentar aliviar os efeitos ou eliminá-los, o que é o mais desejável.

Já que me diz ter tempo para ver blogs e ler livros que podem ser «facilitados» pelos seus amigos, vou tentar utilizar este post, bastante extenso, para lhe poder dar uma ideia daquilo que é desejável fazer, já que a maior parte da terapia e profilaxia será na hora de dormir. No início, pode ter de despender cerca de 30 minutos para aprender a relaxar; depois, até 2 ou 3 minutos serão o suficiente. A sua intervenção activa quando não estiver a dormir pode demorar entre 10 minutos e meia hora por dia. Tudo depende de si e da sua disponibilidade.

Antes de tudo e enquanto os seus amigos não lhe facultarem os livros, peço que consulte os meus posts que se relacionam com Psicoterapia, nomeadamente:

No blog Psy for All
- Modelagem e Identificação (3 SET 2007)
- Desânimo ou Depressão? (2 MAR 2008)
- Perturbações Temporárias (17 JUN 2008)
- Desorientação (6 JUL 2008)
- Ameaça de Suicídio (4 AGO 2008)

Neste blogue, veja o post LIVROS DISPONÍVEIS.

Em 2018, já existe na colecção da Biblioterapia o 18º livro «PSICOTERAPIA… através de LIVROS…» (R), destinado a orientar os interessados para a leitura e consulta adequada de livros, desde que desejem enveredar por uma psicoterapia, acções de psicopedadogia, de interacção social e de desenvolvimento pessoal, autonomamente ou com pouca ajuda de especialistas.

Consultou todos os links mencionados neste post?

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Ver também os posts anteriores sobre BIBLIOTERAPIA
É aconselhável consultar o ÍNDICE REMISSIVO de cada livro editado em post individual.

Blogs relacionados:
TERAPIA ATRAVÉS DE LIVROS para a Biblioterapia

Para tirar o máximo proveito deste blog, consulte primeiro o post inicial “História do nosso Blog, sempre actualizada”, de Novembro de 2009 e escolha o assunto que mais lhe interessa. Depois, leia o post escolhido com todos os comentários que são feitos. Pode ser que descubra também algum assunto acerca do qual nunca tivesse pensado.


Para saber mais sobre este blog, clique aqui.


5 comentários:

Anónimo disse...

As informações dadas a uns servem para que muitos outros as utilizem em seu proveito.
Foi o que aconteceu comigo num momento bastante oportuno em que me recomendaram uma psicoterapia por causa do desemprego que me bateu a porta.
Continue assim que vale a pena.

Frederica disse...

Mesmo antes de ler este post, fui consultar os seus posts anteriores que me tinham sido recomendados pela minha amiga e comecei a fazer o relaxamento. Tem toda a razão quando diz que é mais difícil no início. Hoje é dia de votação e descanso e pude fazer o relaxamento com mais intensidade porque o meu companheiro foi para a sua terra exercer o direito de voto.
Enquanto estava a descansar no maple pronta para ensaiar o relaxamento lembrei-me, de repente, da minha vida passada sem o companheiro que tinha ido votar. Veio-me de repente a ideia de que a nossa «democracia» é mais fácil do que o relaxamento. Na democracia basta ir votar e escolher aqueles que dizem que vão fazer algumas das coisas que nos agradam, embora se esqueçam das mesmas quase no momento da contagem dos votos.
Na verdadeira democracia, é necessário intervir constantemente, mais e mais, sem descanso e atempadamente para que os promitentes governantes não se esqueçam das promessas que acabaram de fazer, como sempre acontece. Na imaginação orientada, que comecei a fazer desde ontem à noite porque já estava a conseguir um bom nível de relaxamento e de recordação de factos agradáveis, consegui idealizar que é necessário praticar com perseverança o relaxamento e exercitá-lo todos os dias para que a nossa vida seja devidamente recordada, escrutinada, analisada e compreendida, tal como aconselha nos seus posts anteriores.
Mas, se conseguirmos saber o modo como os outros operaram e os resultados que obtiveram, facilita imenso a nossa tarefa de auto-recuperação.
Como ainda não me conseguiram «emprestar» os livros que eu desejava ler, não seria possível saber algo mais sobre as terapias dos outros pacientes já que têm os livros prontos para publicação? Quando? E, se necessitar, onde posso adquirir os já publicados?
Obrigada pela ajuda.
Frederica

Anónimo disse...

Vamos ler este post amanhã porque hoje já é muito tarde, mas o título agrada-nos muito.
Quando é que nos dá uma «receita» para a profilaxia e terapia na política?
Leia o nosso último post, de hoje, sobre «VICTORY» porque necessitamos de ter «challengers» para melhorar a «performance».
Isto aqui está cada vez pior!
Boa noite.

CãoPincha disse...

Acabámos de fazer um comentário como ANÓNIMO mas desejamos que leia o nosso novo post «VICTORY» logo que puder.

Frederica disse...

Como disse, comecei a fazer o relaxamento logo com as indicações do post.
Entretanto, já li os livros que consegui obter pela INTERNET, nos endereços indicados.
Entusiasmei-me e não pude esperar pelos amigos.
Assim, pelo menos tenho-os sempre à mão.
Estou a conseguir resultados que me entusiasmam.
Gostava de saber o que aconteceu com o Antunes já que o seu livro ainda vai levar algum tempo a ser publicado.
Veja se me faz a vontade já que me ajudou bastente com as onformações pretadas até agora.
Muito obrigada. Fico à espera.