quarta-feira, 20 de agosto de 2008

DIFICULDADES NO COMPORTAMENTO **

"Estou divorciado há cerca de dois anos e tenho um filho com 10 anos que está a viver comigo desde que foi concretizado o divórcio. No entanto, ele visita a mãe um dia por semana e tem tido um comportamento mais ou menos equilibrado, não parecendo ter sido muito afectado pela nossa separação. Contudo, ultimamente, ao longo deste ano lectivo, a professora tem vindo a alertar-me pela falta de atenção e desinteresse que ele tem demonstrado e que o está a prejudicar no seu aproveitamento escolar. Também em casa, comigo, está pouco comunicativo, já não fala em jogar ou brincar e parece triste e desinteressado.
Estou muito preocupado e não sei o que lhe dizer nem o que fazer.
Depois de conversar com algumas pessoas amigas que me falaram no seu blogue, resolvi expor-lhe o meu problema e espero que me possa ajudar e resolvê-lo.”



Recebi a sua longa carta mas transcrevo apenas o essencial para a minha resposta.
Seria muito importante que o seu filho fosse visto por um psicólogo e talvez até que lhe fossem feitos alguns exames. Bom seria também conseguir compreender qual o comportamento dele com a mãe desde a separação parental e se existe qualquer outra pessoa que interfira junto de qualquer dos dois elementos do antigo casal.
Porém, se isso não é viável, posso recomendar que leia pelo menos o caso do BOSCO, descrito no SUCESSO ESCOLAR já que auida não posso aconselhar a leitura do caso da filha do Antunes porque ainda (2008) não foi publicado. Além disso, os livros sobre modificação do comportamento, também da Plátano, podem ser úteis. O caso desse rapaz pode ser semelhante ao do seu filho. Com esta leitura e de outras complementares, como por exemplo, a história da Joana contada em 4 livros a começar por COMO COMPREENDER AS CRIANÇAS, pode conseguir uma compreensão melhor da situação já que os pais dela estavam para se separar e passaram a «re-unir-se».

Porém, toda a actuação tem de ser sua e só uma avaliação cuidada da situação pode dar mais consistência a toda a estratégia que tem de ser concertada e reformulada se a sua acção imediata não produzir o efeito desejado. Lembre-se que os resultados são lentos e é necessário saber esperar e conseguir «medir» os pequenos resultados ou avanços conseguidos, persistindo com firmeza quando se chega a verificar o mais pequeno «avanço». É necessário saber esperar e alterar a estratégia logo que as circunstâncias assim o exigirem.
Espero que tenha boa sorte.

Em 2018, já existe na colecção da Biblioterapia o 18º livro «PSICOTERAPIA… através de LIVROS…» (R), destinado a orientar os interessados para a leitura e consulta adequada de livros, desde que desejem enveredar por uma psicoterapia, acções de psicopedadogia, de interacção social e de desenvolvimento pessoal, autonomamente ou com pouca ajuda de especialistas.






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