mais cuidado com a escrita. Dá muitos erros ortográficos. Contudo, gosta imenso de história, ecologia e de biologia. Quase que me obriga a ver com ele os programas da TV ao fim de um dia de cerca de 10 horas de trabalho cansativo. Poderá dar-me alguma ajuda?Agradeço antecipadamente."
Celina Fortuna.
Acabei de ler o seu comentário enquanto «navegava» na internet e vou tentar dar as indicações que me são possíveis.
Não sei qual o ano de escolaridade que o seu filho frequenta, mas julgo que deverá situar-se entre o 7º e o 9º ano.
Portanto, se ele chegou a esse patamar sem deficiências, julgo que o seu nível intelectual deve ser «normal» para poder frequentar qualquer curso médio ou superior. Se assim
for, penso que tem a vantagem de não ter de fazer uma orientação vocacional.
Se, como mãe, tem a ambição natural e «normal» que o seu filho escreva bem a sua língua materna, está no seu direito (e obrigação?).
Já deve ter compreendido que o reforço do seu filho é inteirar-se sobre assuntos de ecologia, biologia e história e ter a sua companhia ou a demonstração do seu interesse por esses assuntos.
O que posso dizer sobre isso é aconselhá-la a ler atentamente pelo menos os 5 volumes de Como Modificar o Comportamento, da Plátano Editora, além de quaisquer outros que dêem exemplos do modo como podemos alterar o comportamento dos outros. Pode utilizat também o livro da JOANA (D).
No seu caso, como o reforço está quase determinado, deixe o seu filho ver os programas e, se possível, tente acompanhá-lo no início dos mesmos apesar de não o ter
incentivado para isso. Logo depois do início do programa, pode pretextar qualquer trabalho a fazer de imediato e pedir ao filho que faça uma pequena redacção ou resumo sobre aquilo que acabar de ver e que também a si interessa. Se ele quiser fazer um comentário, melhor ainda.
Depois, quando tiver tempo e disponibilidade, torna-se imprescindível que a senhora peça esses resumos ou comentários e, além de elogiar a sua elaboração, vá comentando com o filho as suas falhas de escrita, ortografia, caligrafia ou construção do texto mostrando as vantagens que, com a correcção dos mesmos, ele pode ter no futuro, quando for um bom investigador ou perito na matéria. Por isso, até o pode ajudar a corrigir os erros e pedir que ele continue sozinho a fazer o mesmo consultando dicionários, internet, etc.
Assim, com o reforço que lhe vai dar com a sua participação no evento, não quando ele deseja mas
quando é possível para si, pode conseguir que ele, na brincadeira, consiga melhorar um pouco na parte de escrita. Além disso, pode ter a vantagem de não ter de consultar um gabinete de orientação vocacional por ele já ter escolhido a sua futura profissão.
Ou será apenas a companhia da mãe que lhe interessa durante os programas de televisão? Se assim for, o problema é outro mas, nos livros de que falei, também pode descobrir uma nova forma de agir.
Veja bem como se aplicam as técnicas de moldagem e reforço do comportamento incompatível.
Pode consultar os meus posts com exemplos das mesmas.
O que mais desejo para si é boa sorte ou nova pergunta.
Em 2018, já
existe na colecção da Biblioterapia o 18º livro
«PSICOTERAPIA…
através de LIVROS…» (R), destinado a orientar os interessados para a leitura e consulta
adequada de livros, desde que desejem
enveredar por uma psicoterapia, acções de psicopedadogia,
de interacção
social e de desenvolvimento pessoal, autonomamente ou com pouca ajuda de
especialistas.
Consultou todos os links mencionados neste post?
Ver também os posts anteriores sobre BIBLIOTERAPIA
É aconselhável consultar o ÍNDICE REMISSIVO de cada livro editado em post individual.
Blogs relacionados:
Para tirar o máximo proveito deste blog, consulte primeiro o post inicial “História do nosso Blog, sempre actualizada”, de Novembro de 2009 e escolha o assunto que mais lhe
interessa. Depois, leia o post escolhido com todos os comentários que são feitos.
Pode ser que descubra também algum assunto acerca do qual nunca tivesse
pensado.
Quando acabei de ler este post fiquei com vontade de perguntar se posso fazer alguma coisa pelo meu filho de 15 anos que, de repente começou a sair com uma rapariga que me parece estouvada. Não tenho mais filhos e o meu marido, de 40 anos, está também com uma rapariga cerca de 10 anos mais nova do que ele. Estou com medo de que o meu filho se envolva com a rapariga com quem está a relacionar-se, às escondidas e de forma pouco clara. Receio um «desastre» e, depois, em vez de um problema (o do meu marido) vou ter mais dois (o do meu filho e de qualquer «resultado» deste seu relacionamento). Gostaria de receber uma «dica» que me pudesse orientar «à distância» já que o meu emprego, embora não mal remunerado, deixa pouco tempo para «divagações».
ResponderEliminarLi as suas respostas dadas a Celina Fortuna e Anastácia Campos. Comprei os livros na Bertrand mas não fiquei satisfeita com a compressão da matéria. Parece que toda essa matéria que é muito interessante deveria ser apresentada, explanada e exemplificada de maneira mais ampla.
ResponderEliminarJá viu os livros de Eduardo Sá? Diz pouca coisa em muitas palavras. Nos seus, muita coisa é dita em pouquíssimas palavras.
Vá lá. Faça qualquer coisa melhor! Assim, poderemos compreender melhor as coisas que diz e utilizá-las bem.
Contudo, o blog está mais aceitável. Continue-o e não escreva com a pressa de expor e acabar.
Acabei de ler este poste e achei que talvez me podesse ajudar. Necessito de dar uma orientação ao meu filho de 16 anos que chumbou no 10º ano. Agora está desorientado e não sabe o que fazer.
ResponderEliminarHá alguma coisa que eu possa fazer?